quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O inicio



O inicio
Ribeirão Grande é uma cidade recém-emancipada. Antes, foi Distrito de Capão Bonito até 31 de dezembro de 1991, quando foi aprovada sua elevação à categoria de município. A população de Capão Bonito se desenvolveu a partir de dois núcleos, o da Freguesia Velha e o do Ribeirão dos Cruzes, ambos pertencentes atualmente área do município de Ribeirão Grande. Há histórias que contam que o povoado de Ribeirão Grande surgiu a partir da vinda de dois irmãos os Srs. Manoel e Francisco Nunes Ferreira, que ergueram suas casas as margens do rio Ribeirão, que mais tarde deu origem ao nome da cidade, por volta de 1800. Uma marca em Ribeirã Grande é o grau de parentesco dos moradores. Com o desenvolvimento foram chegando pessoas de outras localidades, e o povoado começou pouco a pouco a crescer.
Fonte ribeirãogrande.sp.gov.br
fotos tirada do site oficial Ribeirão Grande em 2001

Parque Estadual Intervales - História

Parque Estadual Intervales - História

Falar na história de Intervales é falar da região na qual o parque está inserido, no cruzamento entre três culturas: a do índio, a do europeu e a do africano.
Muito antes da chegada dos europeus, populações autóctones cruzavam as serras do litoral para o sertão e vice-versa, desenhando trilhas por sobre a floresta.

Como a transmissão da história das populações indígenas está baseada na tradição oral, o extermínio do autóctone restringiu a sua história às possibilidades de tradução e interpretação de vestígios arqueológicos ou ao relato de jesuítas, viajantes e bandeirantes após o Contato.Estes, reordenaram o mundo e a linguagem do índio, como ocorreu com a língua tupi-guarani.

Jesuítas espanhóis, utilizando-se dos itinerários indígenas, chegaram até o Vale do Paranapanema, onde fundaram as primeiras missões. Do outro lado da serra, no Vale do Ribeira, lavrava-se ouro de aluvião.
As freqüentes incursões bandeirantes às reduções jesuítas foram responsáveis pela transferência de muitos desses aldeamentos para a província argentina de Missões, entre o alto curso do rio Paraná e o alto curso do Paraguai. No Vale do Ribeira, a atividade mineradora existente, desde a segunda metade do século XVI, baseava-se na exploração da mão-de-obra escrava e foi praticada quase sem o controle metropolitano até 1702, quando do Regimento das Minas, o qual obrigava a comunicação da descoberta e da exploração da lavra às autoridades coloniais.

A fiscalização metropolitana, a decadência do ouro aluvional no Vale do Ribeira e o advento das minas de ouro e diamantes em Goiás, Mato Grosso e, principalmente, em Minas Gerais, pressionou proprietários de lavras e de escravos a mudarem-se para outras regiões, deixando para trás parte de sua escravaria, como escravos fugitivos, os quais não puderam ser capturados, e alguns alforriados.
Nesse contexto estão as comunidades remanescentes de quilombos das áreas do entorno de Intervales. Um exemplo é a organizada comunidade de Ivaporunduva, a qual possui como testemunho de seu passado a capela de N. Sra do Rosário, construída por escravos, em 1791, e os cemitérios escondidos no coração da mata.
Na Segunda metade do século XX, a Companhia do Incremento Rural do Altiplano Paulista - CIRAP instalou-se em plena serra de Paranapiacaba, para a implantação de um projeto agropecuário que não foi bem sucedido, perdendo suas terras para o Banco do Estado de São Paulo, BANESPA.

Visando o aproveitamento econômico da área, a instituição implementou obras de infra-estrutura como a construção de estradas, de uma pequena vila com saneamento básico (o espaço da atual Sede) e de bases de vigilância.
Foi instalada na região da Sede, uma fábrica de beneficiamento de palmito, cujas instalações, hoje, estão transformadas em oficinas mecânica, de carpintaria e almoxarifado. Apesar de existirem recursos minerais, o aproveitamento destes foi inexpressivo. Na década de 80, com a decretação da Área de Proteção Ambiental da Serra do Mar, a Fazenda Intervales foi a ela incorporada, passando para a administração da Fundação Florestal, em 1987. Em 1995, nascia juridicamente o Parque Estadual Intervales.
Parque Estadual Intervales - Ecoturismo

Esta reserva está estruturada para atividade ecoturística, com pousadas, trilhas, monitores ambientais, restaurante, segurança, museu e atividades. Tudo está planejado de acordo com um plano de gestão que respeita a fragilidade da Mata Atlântica.
Os passeios só podem ser feitos com acompanhamento dos monitores do Parque, com exceção da trilha autoguiada.
Parque Estadual Intervales - Atrativos
O Parque é composto por divesas cavernas de diferentes níveis de difivuldade cada qual com a sua beleza própria, onde os alunos podem ver, ouvir e sentir o clima frio e sombrio, mas sempre com total segurança.
Além das cavernas, o Intervales oferece maravilhosas cahcoeiras, onde os alunos podem se refrescar durante o seu percurso.
Intervales oferece 22 tipos de atrativos ao seu público entre trilhas cavernas e cachoeiras.
Parque Estadual Intervales - Ecossistema
Intervales representa uma das área mais significativas dos remanescentes florestais do Estado de São Paulo, pelo seu ótimo estado de conservação e por abrigar inúmeras espécies vegetais. Genericamente, a cobertura vegetal é a Mata Atlântica, que possui mais de 50% de suas árvores endêmicas (que só ocorrem neste ambiente), o que a transforma na floresta de maior biodiversidade do globo, inclusive maior que a da Amazônia. Esta diversidade se deve à combinação de fatores como relevo, influências de massas de ar continentais e oceânicas, temperatura e chuvas.
Parque Estadual Intervales - Geografia
O PE Intervales abrange áreas desde o alto da Serra de Paranapiacaba, ao sul do Estado de São Paulo, até as baixadas do Vale do rio Ribeira de Iguape.
A área total do Parque, 42 mil hectares, estende-se sobre parte dos municípios de Ribeirão Grande, Eldorado, Guapiara, Iporanga e Sete Barras.
A Serra do Paranapiacaba é o divisor de águas entre a Bacia Hidrográfica do rio Ribeira de Iguape, cujos rios seguem em direção ao Oceano Atlântico, ainda em São Paulo, e a Bacia Hidrográfica do rio Paranapanema, cujas águas correm em direção à Bacia do Prata, sendo o rio Paranapanema afluente do rio Paraná.

O paredão serrano, representado pelas serras do Mar e do Paranapiacaba, funciona como uma barreira ao avanço das massas de ar provenientes do oceano e do sul do continente, as quais empurram as nuvens para o alto das serras, onde a temperatura é mais baixa. A altitude do Parque varia de 60 a 1.095 metros. Este fator, combinado com a elevada umidade, possibilita uma diversidade paisagística, faunística e florística.
O clima predominante é o subtropical de altitude sem estação seca (Ctb, segundo Koepper). A temperatura média anual para a área da Sede do Parque varia entre 17°C e 19°C.

Mais informação na Fonte:
http://www.maiseventos.com.br/Projetos/Intervales/Intervales.htm

Visitar o Parque Estadual Intervales é viver uma aventura inesquecível. São 49 mil hectares de vegetação exuberante, rios de águas transparentes, cachoeiras imponentes, lagos, cavernas e muitas espécies de animais silvestres. É um dos mais belos cenários da Mata Atlântica, declarada como Reserva de Biosfera pela UNESCO.



O Parque Estadual Intervales é um paraíso localizado no Estado de São Paulo. Serra de Paranapiacaba, entre os vales dos Rios Paranapanema e Ribeira do Iguape. Abrange cinco municípios: Ribeirão Grande, Guapiara, Iporanga, Eldorado Paulista e Sete Barras., constituindo um dos últimos refúgios para inúmeras espécies da fauna da Mata Atlântica, como a onça pintada (Pantera onca), o mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides) e a jacutinga (Pipile jacutinga), todas ameaçadas de extinção.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Fandango/São Gonçalo/palminha

O grupo Nativos da Terra, do bairro Ferreira dos Matos, em Ribeirão Grande, dirigido por Luiz Cesarino Ferreira, apresentaram números como a Dança da Palminha, Dança do Caranguejo, Xote Marcado e Xote Carreirinha. São manifestações folclóricas cujas origens remontam aos casamentos na roça. “As festas de casamento na década de 1920 já tinham essas danças”, com os pares mostrando suas habilidades no sapateado e oferecendo também a oportunidade para os jovens procurarem pares e trocarem olhares mostrando seu interesse.









FANDANGO DE TAMANCO, Ribeirão Grande, SPO termo Fandango designa uma série de danças populares. No encerramento de mutirões, em festas e outras ocasiões em todo o Brasil executam-se danças as mais variadas. Essa modalidade de fandangos é dançada só por homens, com seus sapateados e palmeados.


Os dançantes utilizam tamancos confeccionados de madeira, que durante a dança (palmeados e sapateados) emitem uma rica e contagiante sonoridade.(imagem de Folclore/Cultura Popular")

Rojão, o prato tipico mais explosivo da nossa região


ROJÃOComida típica do nosso município, hoje é conhecido em toda a região pelo seu sabor e forma folclórica como é feito, inventado pelas principais famílias do município o rojão feito de carne suína que tradicionalmente era conhecido como carne socada, e amarrada com taboa, com os tempos foi se aperfeiçoando e nos tempos de hoje é conhecido como rojão feito de carne moída. O maior segredo esta nos ingrediente e no preparo do prato, a seleção da carne é um item não menos importante, geralmente usa-se pernil ou lombo.Escolhida a carne, adiciona-se o tempero: alho, cebola, vinagre, sal, limão e cheiro verde, o passo seguinte é a escolha da madeira, que deve ser roliça e sem cheiro, onde a carne é acoplada e amarrada com barbante, em toda sua volta, deixando o espeto em forma de rojão, que dá origem ao nome, depois de pronto é levado ao braseiro e assado em aproximadamente 40 minutos.

A receita é servida aida como antigamente: em volta de uma mesa, enquanto alguns homens assam a carne, outros conversam em uma roda, ou tocam a famosa moda de viola. A conversa é regada com a mais pura cachaça de alambique. As mulheres ficam por perto cuidando da lida da casa; as crianças brincam pelo quintal.

O prato é acompanhado por virado de feijão, arroz, couve refogada e salada de pipino e tomate.

Culinaria Leitoa recheada


CulinariaPODEMOS CITAR : Leitoa recheada com virado de feijão, Doce Cana, Rapadura, Doce de Mandioca, Paçoca de Lambari, Carne de Sol, Carne d’água ,Bolinho Capotado,Paçoca de Carne/laranja na cuia,Cabeça de Porco Moqueada e outros...

Pinga Artesanal

ALAMBIQUE ARTESANALMantém-se a tradição no fabricação de pinga de alambique no bairro dos Anacleto onde conta com aproximadamente 3 alambiques, com seu estilo de destilação dos mais antigos, onde até hoje a cana é moída com tração animal, após a obtenção da garapa de cana a mesma é colocada em grandes tonéis de madeira para ser fermentada, que permanece ali por uma aproximadamente uma semana e logo após a fermentação esta é colocada em grandes tachos de cobre que com a fervura entra em estado gasoso passando por uma corrente de água fria, onde se descondensa virando assim a puríssima pinga cabocla, que se quiser acrescentar qualquer gosto basta apenas misturar no tacho na hora da fervura.

Artesanato Panela de Barro

EM BARRO OU ARGILA tradição é mantida pela Sra. Agostinha Lara, que aprendeu com sua tia e que vem passando de geração em geração, escolher o tipo de barro a ser usado é um detalhe importante, geralmente feito na lua minguante, retirado com uma cavadeira usando um balaio para colocar a argila. O barro é colhido e colocado ao sol para secagem, em seguida socado e peneirado, depois de 8 dias começa a modelagem das peças, com taboa, uma espátula e sabugo de milho outro segredo da Dona Agostinha é o tipo de lenha usado no forno de barro onde as peças são queimadas por pelo menos 3 horas. “Tem de ser usado lenha de vassoura”. Do contrário à peça fica preta.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Artesanato em taquara




EM TAQUARA A taquara usada é retirada da mata e desfiada em tiras com aproximadamente 3 centímetros de largura, trançada artesanalmente, fabricando balaios, peneiras e cestos; os balaios são usados para diversas utilidades, já as peneiras são usadas para escolher feijão, abanar arroz e outros tipos de cereais, os cestos são usados para baldear milho em casca e outros tipos de cereais.


sexta-feira, 7 de março de 2008

Ribeirão Grande


Ribeirão Grande é uma cidade recém-emancipada. Antes, foi Distrito de Capão Bonito até 31 de dezembro de 1991, quando foi aprovada sua elevação à categoria de município. A população de Capão Bonito se desenvolveu a partir de dois núcleos, o da Freguesia Velha e o do Ribeirão dos Cruzes, ambos pertencentes atualmente área do município de Ribeirão Grande. Há histórias que contam que o povoado de Ribeirão
Grande surgiu a partir da vinda de dois irmãos os Srs. Manoel e Francisco Nunes Ferreira, que ergueram suas casas as margens do rio Ribeirão, que mais tarde deu origem ao nome da cidade, por volta de 1800. Uma marca em Ribeirã Grande é o grau de parentesco dos moradores. Com o desenvolvimento foram chegando pessoas de outras localidades, e o povoado começou pouco a pouco a crescer. Em novembro de 1991, a Assembléia Legislativa aprovou projeto de Lei autorizando o Governo do Estado a criar o município de Ribeirão Grande. No dia 30 de dezembro de 1991

Ribeirão Grande localiza-se no Vale do Alto Paranapanema, na região sudoeste do Estado de São Paulo, a cerca de 230 Km da capital. O município é cercado por mata atlântica, o que corresponde a cerca de 40% de sua área territorial, onde está localizada uma das maiores jazidas de calcário da América Latina.

Além disso, Ribeirão Grande é formada por montanhas com alto relevo e grandes rios que cortam todo território. A cidade faz divisa com Capão Bonito, Guapiara, Iporanga e Eldorado.

Economia

A economia do município é baseada na atividade industrial, na agricultura, na pecuária e também no comércio.

Na área industrial destacam-se as indústrias de cimento. Já na agricultura, as culturas mais expressivas no município são: feijão, milho e tomate. Além disso, há ainda a criação de gado que contribui com a economia local e também o comércio.

Janeiro

01-Confraternização Universal

Fevereiro

Carnaval

Abril

2ª Semana - Festival da música sertaneja no bairro Mato Dentro

Maio

Festa do Milho Verde
19 – Aniversário da cidade

Junho

Festa Junina Municipal
Festa Junina no Parque Estadual Intervales
Festa de Santa Rita de Cássia no bairro dos Machados

Julho

Festa de Sant’Ana no bairro Ribeirão das Cruzes
Festa de Santo Ignácio de Loyola no Parque Estadual Intervales
Mostra de Inverno

Agosto

06- Festa do Padroeiro bom Jesus
Festival Folclórico
Festa de São Roque no bairro Capoeira Alta dos Domingues

Setembro

Festa da Primavera

Outubro

Festa do Dia das Crianças

Novembro

Festa de Santa Gertrudes no bairro Ferreira dos Matos

Dezembro

Decoração de Natal
Festa de São Silvestre no bairro Boa Vista


PARQUE ESTADUAL INTERVALES




Visitar o Parque Estadual Intervales é viver uma aventura inesquecível. São 49 mil hectares de vegetação exuberante, rios de águas transparentes, cachoeiras imponentes, lagos, cavernas e muitas espécies de animais silvestres. É um dos mais belos cenários da Mata Atlântica, declarada como Reserva de Biosfera pela UNESCO.

O Parque Estadual Intervales é um paraíso localizado entre os vales dos rios Paranapanema e Ribeira deIguape, distante 270 quilômetros de São Paulo, constituindo um dos últimos refúgios para inúmeras espécies da fauna da Mata Atlântica, como a onça pintada (Pantera onca), o mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides) e a jacutinga (Pipile jacutinga), todas ameaçadas de extinção.

A flora de Intervales também é rica e diferenciada, com destaques para as bromélias e orquídeas que vivem à sombra de árvores como a canela, o cedro e o palmito e as palmeiras que são abundantes na região.

Ao caminhar pelas trilhas de Intervales não é preciso contar com a sorte para observar animais como macaco-prego, anta e capivara. As aves também encantam o visitante: é possível ver beija-flores, macucos e até tucanos. Isso sem contar as várias espécies de flores. Pode-se escolher várias possibilidades de passeios nas trilhas do parque, com diversos graus de dificuldade. A "Trilha da Espia" conduz a uma torre de madeira de dez metros de altura, de onde se tem uma visão geral da região. Há também várias grutas para serem visitadas. A mais bela é a "Gruta Colorida", na opinião dos visitantes.Todos os passeios são acompanhados por experientes monitores.
Serviço: O Parque Estadual Intervales se localiza no Município de Ribeirão Grande, no Vale do Ribeira. Mais informações pelo fone/fax 0( )15-542.1511 ou 542.1245 e pelos sites nativas@fflorestal.sp.gov.br e dicasecoturismo@ff.iflorestsp.br. Distância de São Paulo: 270 km, seguindo pela Rodovia Castelo Branco - SP 280 até Tatuí, tomar a Rodovia SP 127 até Capão Bonito e a Rodovia SP 181 até Ribeirão Grande. Daí, são mais 25 km de estrada de terra bem conservada.