quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Fogão de Lenha
Fogão de Lenha.
O fogão de lenha era indispensável em todas as casas por mais simples que fosse, todos utilizavam, para cozinhar e conservar suas carnes defumando-as.
A defumação de carnes é uma arte, já utilizadas a séculos pelos nossos ancestrais, é uma forma de desidratar e conservar a carne, a fumaça realça o sabor e a coloração, tendo ainda propriedades bactericidas, aumentando a durabilidade e deixando o alimento mais saudavel.
Aqui em Ribeirão Grande, ainda se utiliza o fogão a lenha em muitas casas, parece que o tempo ainda não passou por aqui, ou que passou mas queremos preservar nosso passado bem presente em nossas vidas, pois cada vez que entro em uma casa dessas, igual a casa de D. Ildinha e do Sr Narciso no Bairro Barreiro Cabral, essa história se repete na cabeça da gente, fogão repleto de carnes defumadas, o pilão com paçoca de torresmo e o cacho de banana em cima da mesa, o café passado na hora.
”Assim eu volto a minha infância... ao anoitecer, sentado no rabo do fogão, com o lampião de querosene em cima da mesa, os mais velhos contando causo, lendas, ou rezando um terço, de vez em quando cortava se um pedaço de carne e assava na brasa, ou estourava pinhão, assava batata doce...ou quando um filho se assustava a mãe corria e assoprava três brasas uma de cada vez e orava fazendo o sinal da cruz em cima do copo d'agua e depois jogava ele dentro do copo, tirava os carvão e dava pra beber, isso era para curar o susto, ela falava”
Olha só que fartura!
Foto: Viviane
Casa da D. Ildinha
O fogão de lenha era indispensável em todas as casas por mais simples que fosse, todos utilizavam, para cozinhar e conservar suas carnes defumando-as.
A defumação de carnes é uma arte, já utilizadas a séculos pelos nossos ancestrais, é uma forma de desidratar e conservar a carne, a fumaça realça o sabor e a coloração, tendo ainda propriedades bactericidas, aumentando a durabilidade e deixando o alimento mais saudavel.
Aqui em Ribeirão Grande, ainda se utiliza o fogão a lenha em muitas casas, parece que o tempo ainda não passou por aqui, ou que passou mas queremos preservar nosso passado bem presente em nossas vidas, pois cada vez que entro em uma casa dessas, igual a casa de D. Ildinha e do Sr Narciso no Bairro Barreiro Cabral, essa história se repete na cabeça da gente, fogão repleto de carnes defumadas, o pilão com paçoca de torresmo e o cacho de banana em cima da mesa, o café passado na hora.
”Assim eu volto a minha infância... ao anoitecer, sentado no rabo do fogão, com o lampião de querosene em cima da mesa, os mais velhos contando causo, lendas, ou rezando um terço, de vez em quando cortava se um pedaço de carne e assava na brasa, ou estourava pinhão, assava batata doce...ou quando um filho se assustava a mãe corria e assoprava três brasas uma de cada vez e orava fazendo o sinal da cruz em cima do copo d'agua e depois jogava ele dentro do copo, tirava os carvão e dava pra beber, isso era para curar o susto, ela falava”
Olha só que fartura!
Foto: Viviane
Casa da D. Ildinha
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Cantores Caipiras
As apresentação musicais são sempre apresentadas por gente comum, simples, mas que sabem o segredo de pontear uma viola, puxar o fole de uma sanfona.
São artistas anônimos que exercem outra função no dia a dia, que estão espalhados pelas cidades do interior do Brasil e que assim, de vez em quando, em algum evento, encontram a oportunidade de mostrar o seu valor cultural.
E hoje aqui resolvi homenagear a todos os cantores de nossa cidade, através de dois amigos, que fizeram uma apresentação belíssima, na semana técnica do Centro Paula Souza, obrigado a José Roque e Antonio (Chuvisco), que participaram como “chuvisco e chuvarada” onde representamos “O Brasil Caipira” e aproveito a agradecer a todos que fizeram desse evento um sucesso, a todos os alunos e professores que nos deram o maior apoio, e em especial a Nice, Taty e Joelma.
A casa feita de pau a pique, apesar da chuva, ficou sempre cheia de visitantes, a “venda do café com prosa” também.
fonte: smigool
foto:publicada na smigool
Tinha até café no bule!
E bolinho de frango feito na hora, paçoca feita no pilão, doce de cana, pinga cabocla,... e muitos outros produtos típicos de nossa cidade.
Que pena que não deu pra dançar, mas cantar sem duvida o povo cantou, muito animado!
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