O grupo Nativos da Terra, do bairro Ferreira dos Matos, em Ribeirão Grande, dirigido por Luiz Cesarino Ferreira, apresentaram números como a Dança da Palminha, Dança do Caranguejo, Xote Marcado e Xote Carreirinha. São manifestações folclóricas cujas origens remontam aos casamentos na roça. “As festas de casamento na década de 1920 já tinham essas danças”, com os pares mostrando suas habilidades no sapateado e oferecendo também a oportunidade para os jovens procurarem pares e trocarem olhares mostrando seu interesse.
FANDANGO DE TAMANCO, Ribeirão Grande, SPO termo Fandango designa uma série de danças populares. No encerramento de mutirões, em festas e outras ocasiões em todo o Brasil executam-se danças as mais variadas. Essa modalidade de fandangos é dançada só por homens, com seus sapateados e palmeados.
Os dançantes utilizam tamancos confeccionados de madeira, que durante a dança (palmeados e sapateados) emitem uma rica e contagiante sonoridade.(imagem de Folclore/Cultura Popular")
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Rojão, o prato tipico mais explosivo da nossa região
ROJÃOComida típica do nosso município, hoje é conhecido em toda a região pelo seu sabor e forma folclórica como é feito, inventado pelas principais famílias do município o rojão feito de carne suína que tradicionalmente era conhecido como carne socada, e amarrada com taboa, com os tempos foi se aperfeiçoando e nos tempos de hoje é conhecido como rojão feito de carne moída. O maior segredo esta nos ingrediente e no preparo do prato, a seleção da carne é um item não menos importante, geralmente usa-se pernil ou lombo.Escolhida a carne, adiciona-se o tempero: alho, cebola, vinagre, sal, limão e cheiro verde, o passo seguinte é a escolha da madeira, que deve ser roliça e sem cheiro, onde a carne é acoplada e amarrada com barbante, em toda sua volta, deixando o espeto em forma de rojão, que dá origem ao nome, depois de pronto é levado ao braseiro e assado em aproximadamente 40 minutos.
A receita é servida aida como antigamente: em volta de uma mesa, enquanto alguns homens assam a carne, outros conversam em uma roda, ou tocam a famosa moda de viola. A conversa é regada com a mais pura cachaça de alambique. As mulheres ficam por perto cuidando da lida da casa; as crianças brincam pelo quintal.
O prato é acompanhado por virado de feijão, arroz, couve refogada e salada de pipino e tomate.
Culinaria Leitoa recheada
Pinga Artesanal
ALAMBIQUE ARTESANALMantém-se a tradição no fabricação de pinga de alambique no bairro dos Anacleto onde conta com aproximadamente 3 alambiques, com seu estilo de destilação dos mais antigos, onde até hoje a cana é moída com tração animal, após a obtenção da garapa de cana a mesma é colocada em grandes tonéis de madeira para ser fermentada, que permanece ali por uma aproximadamente uma semana e logo após a fermentação esta é colocada em grandes tachos de cobre que com a fervura entra em estado gasoso passando por uma corrente de água fria, onde se descondensa virando assim a puríssima pinga cabocla, que se quiser acrescentar qualquer gosto basta apenas misturar no tacho na hora da fervura.
Artesanato Panela de Barro
EM BARRO OU ARGILA tradição é mantida pela Sra. Agostinha Lara, que aprendeu com sua tia e que vem passando de geração em geração, escolher o tipo de barro a ser usado é um detalhe importante, geralmente feito na lua minguante, retirado com uma cavadeira usando um balaio para colocar a argila. O barro é colhido e colocado ao sol para secagem, em seguida socado e peneirado, depois de 8 dias começa a modelagem das peças, com taboa, uma espátula e sabugo de milho outro segredo da Dona Agostinha é o tipo de lenha usado no forno de barro onde as peças são queimadas por pelo menos 3 horas. “Tem de ser usado lenha de vassoura”. Do contrário à peça fica preta.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Artesanato em taquara
EM TAQUARA A taquara usada é retirada da mata e desfiada em tiras com aproximadamente 3 centímetros de largura, trançada artesanalmente, fabricando balaios, peneiras e cestos; os balaios são usados para diversas utilidades, já as peneiras são usadas para escolher feijão, abanar arroz e outros tipos de cereais, os cestos são usados para baldear milho em casca e outros tipos de cereais.
Assinar:
Postagens (Atom)